A Escrava branca

FICHA TÉCNICA|
Título | A Escrava Isaura
Autor | Bernardo Guimarães
Ano de Publicação | 1875
Geração | 3ª Geração do Romantismo


Comentário | 


                Com certeza você já ouviu essa música na sua vida e certamente relaciona-a a personagem de Bernardo Guimarães, Escrava Isaura. E quando você pensa em Isaura, pensa em uma mulher negra somente por ser escrava, porém está errado. A escrava é branca e com um propósito: simboliza que todas as mulheres também são fortes, seguras de si. E antes de ser negra ou branca Isaura é uma humana também.
            E é disso que a obra de Bernardo Guimarães retrata o preconceito racial, o abolicionismo. A história da mulher nobre e típica romântica mostra que as gerações do romantismo trabalham entre si porque a obra possui elementos de cada geração: 1ª geração: herói nacional, natural. 2ª: amor não correspondido; 3ª: escravatura. 

O pacto com a morte

FICHA TÉCNICA|
Título | O Retrato de Dorian Gray
Autor | Oscar Wilde
Ano de Publicação | 1890
Geração | 3ª Geração do Romantismo


Comentário |
A obra pertencente a 3ª Geração do Romantismo traz o erotismo, a morte e o egocentrismo como elementos principais. O Retrato de Dorian Gray conta a história de Dorian rapaz fútil e jovem que faz um pacto com o demônio para ser lindo e jovem para sempre e acontece. Porém um quadro com o rosto de Gray envelhece e mostra todas as atrocidades da alma dele.
            Oscar Wilde retrata na obra o hedonismo, uma crítica à sociedade vitoriana da época por serem fúteis e se importarem demais com a beleza, o exterior. E claro, a dualidade é imposta na obra, onde o interior (feio) é representado no quadro e o exterior (bonito) é representado na imortalidade de Dorian.

O que realmente aconteceu?

FICHA TÉCNICA|
Título | O Barril de Amontillado
Autor | Edgar Allan Poe
Ano de Publicação | 1846
Geração | 2ª Geração do Romantismo


Comentário |
             Mais uma ficção criminal de Edgar Allan Poe, o conto O Barril de Amontillado discute a dualidade entre o real e imaginário. O livro inteiro você fica com diversas perguntas na cabeça, não sabendo o que realmente aconteceu, o porquê Montresor quer matar Fortunato e será que Fortunato realmente não percebera que uma parede estava sendo construída em volta dele? Simulando em nós a evasão que a bebida causa, característica do romantismo.


Duas caras

FICHA TÉCNICA|
Título | O Médico e o Monstro
Autor | Robert Louis Stevenson
Ano de Publicação | 1886
Geração | 2ª Geração do Romantismo


Comentário |

A duplicidade humana mostrada nas obras românticas é mais representada na obra de Louis Stevenson. O Médico e o Mostro conta a história de Dr. Hyde, que é apresentado como uma pessoa de aparência negativa e curiosa, dando a impressão que se trata de uma criatura deformada, mesmo não sendo. Sua baixa estatura, sua palidez mórbida, seu sorriso desagradável e voz medonha, tudo se definia nas assustadoras palavras de Sr. Utterson: pobre Sr. Jekyll, se alguma vez vi a marca de Satanás num rosto, foi no de seu novo amigo.
            A ciência se encontrava em alta na época, com a descoberta de várias doenças e isso é representado na obra de Stevenson, pelo fato da personagem principal ser um cientista. Além disso, a evasão do eu interior, causada pela bebida principalmente é mostrada quando o médico toma a poção e vira o monstro. 

Pobreza contra a Riqueza

FICHA TÉCNICA|
Título | Amor de Perdição
Autor | Camilo Castelo Branco
Ano de Publicação | 1862
Geração | 2ª Geração do Romantismo


Comentário |

Considerada a versão portuguesa de “Romeu e Julieta”, Amor de Perdição traz uma história cheia de reviravoltas e desencontros amorosos. A narrativa onisciente tem o objetivo de mostrar a sociedade a importância da família, da ética que ela carrega. A obra mostra uma nova mulher romântica (pode ser comparada a Til, de José de Alencar). Teresa é decidida, independente, ela representa a voz da mulher na época.
            Com final trágico e muito característico do romantismo, Amor de Perdição é uma obra que caracterizou a literatura portuguesa e que traz problemáticas que têm até hoje, como os problemas de classe entre família rica e pobre.
 

Era apenas uma triste criatura

FICHA TÉCNICA|
Título | Frankenstein
Autor | Mary Shelly
Ano de Publicação | 1831
Geração | 2ª Geração do Romantismo


Comentário |

Certamente quando você lê ou ouve o nome “Frankenstein” você pensa em uma criatura verde, horripilante que quer assustar a todos. Você está errado! A obra “Frankenstein” escrita por Mary Shelly conta uma história sobre uma criatura (sem nome) que foi criada por Victor Frankenstein (cientista). A criatura é feita de parte de corpos de diversas pessoas e não é, originalmente, verde como é mostrada na adaptação feita ao cinema.
            A criatura de Victor representa a marginalização, os excluídos daquela época e por isso, na obra, é rejeitada. Assim, a criação sente-se sozinha, triste, por isso torna-se vingativo e quer matar seu criador e tomar seu lugar. Mary Shelly trabalha na obra uma mensagem que é trazida até hoje: “As pessoas são aquilo que são por dentro e não por fora”. Tanto é que em uma parte da obra a personagem cega fala que a criatura era boa porque observara seu interior.  

Ela o amava e depois a situação se inverte...

FICHA TÉCNICA|
Título | As pupilas do Senhor Reitor
Autor | Júlio Dinis
Ano de Publicação | 1863 (como folhetim) e 1867 (como livro)
Geração | 3ª Geração do Romantismo


Comentário |
Sem dúvidas um livro com cultura, personagens de época bem elaborados e muitas dificuldades nos romances, um livro na qual se alguma vez você já foi apaixonado na vida, com certeza irá se identificar e irá querer ler mais e mais a espera de uma conclusão desse emaranhado de relações amorosas entre os personagens.